Omertà: segunda fase da operação cumpre mandados em Campo Grande

A Operação Omertà tem como foco uma organização criminosa voltada à prática dos crimes de milícia armada

Midiamax


Foi deflagrada na manhã desta terça-feira (17), em Campo Grande, a segunda fase da “Operação Omertà” que cumpre mandados na Capital, contra familiares do empresário Jamil Name, que está preso desde setembro de 2019 quando da primeira fase da operação.

Participam da operação Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestros), Bope (Batalhão de Operações Especiais) e equipes do Batalhão de Choque.

Um dos mandados cumpridos seria no edifício, na rua 13 de junho, onde estaria morando a esposa do empresário Jamil Name. Mandados são cumpridos contra familiares do empresário, que estariam A Operação Omertà tem como foco uma organização criminosa voltada à prática dos crimes de milícia armada. Policiais também estariam cumprindo mandados no Tribunal de Contas. Propriedades rurais, escritórios e residências são alvos da operação.

Primeira fase Omertà

O Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco, Assalto e Sequestros) e o Gaeco, com apoio dos Batalhões de Choque e o Bope (Batalhão de Operações Especiais) da Polícia Militar, cumpriram mandados de prisão preventiva, prisão temporária e 21 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Campo Grande e Bonito. A operação foi deflagrada em setembro de 2019.

A Operação Omertà tem como foco uma organização criminosa voltada à prática dos crimes de milícia armada, porte ilegal de armas de fogos de uso restrito, homicídio, corrupção ativa e passiva, entre outros crimes.

As investigações do Gaeco tiveram início em abril deste ano, com o objetivo de apoiar as investigações dos homicídios de Ilson Martins Figueiredo, Orlando da Silva Fernandes e Matheus Coutinho Xavier, conduzidas pelo Garras desde 26 de abril de 2019. A partir das investigações, foi descoberta organização criminosa que seria chefiada por Jamil e Jamil Filho.

Matheus Coutinho Xavier foi assassinado em frente à sua casa com 7 tiros de fuzil na cabeça, e na época de sua execução, no dia 9 de abril, foi levantado que a arma usada no crime poderia ter ligação com o armamento usado na execução de Ilson Figueiredo, que foi assassinado em junho de 2018.

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